O diagnóstico pré-implantatório

O DPI (diagnóstico pré-implantatório) é um método de análise do genoma de um novo ser, realizado após a fecundação in vitro, previamente à implantação do embrião, o que, geralmente, ocorre a pertir do sétimo dia, após a fecundação.

Esta técnica de diagnóstico foi desenvolvida como alternativa ao diagnóstico pré-natal, para casais em risco de transmitir doenças geneticamente herdadas à sua futura prole.

Até pouco tempo, as opções para se fazer um diagnóstico pré-natal se limitava à aminocentese ou biopsia vilo corial. O diagnóstico pré-implantatório representa um grande salto de progresso técnico, uma vez que permite investigar a composição genética de um embrião formado in vitro, antes de sua implantação no útero de uma mulher. Tal implica, portanto, que embriões com “características genéticas indesejadas” podem ser descartados, para que apenas embriões “saudáveis” sejam implantados. A prtir deste tipo de diagnóstico é possível, também, trocar genes não necessariamente disfuncionais, mas que o casal envolvido não quer, preferencialmente, em seus filhos.

Vemos, desde já, que com est revolucionária técnica criou-se, paralelamente, uma série de problemas de natureza ética, os quais ultrapassam, em muito, o limite legítimo da busca por saúde, e avançam celeremente rumo ao perigoso território das escolhas de componentes genéticos que determinarão as características do indivíduo a “ser”.

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